Bem-vindo ao MBBLOG

O espaço MBBLOG é um lugar de contraposição. Expor idéias e ideais, problemas e soluções é, de fato, um prazer para mim. Já adianto que o conteúdo não é, de maneira alguma, imparcial, até porque este é um espaço pessoal. Por aqui você encontrará reflexões cristãs e sociais, normalmente em forma de prosa, podendo variar.

Sente-se, o capuccino é por minha conta, e caso haja algo à acrescentar: críticas, objeções, sugestões, por favor não hesite. No mais, o prazer é todo meu.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

#PL122


Depois de algum tempo sem assustar, a PL 122 retorna novamente ao auge de sua provocação, não somente à bancada evangélica, mas a todos àqueles que prezam pela manutenção dos princípios elementares que, desde muito, nortearam a nossa sociedade.

É fato que o desrespeito aos homossexuais, negros, pobres, prostitutas e aos mazelados da sociedade, deve ser criminalizado, assim como, em muitos casos, já o é. Entretanto, o que temos visto com o Projeto de Lei em questão, é a total negação da liberdade de expressão daqueles que desaprovam a conduta homossexual.

Hoje me sinto como que numa ditadura contemporânea. Sou obrigada a aceitar que qualquer princípio é válido, menos o cristão. A ditadura contemporânea descarta completamente a possibilidade de um individuo optar pelo conservador. E neste caso, não é que os conservadores serão reprimidos, isolados, discriminados pela sociedade, muito pelo contrário, qualquer um que se manifeste de tal forma, será responsabilizado criminalmente. Veja aonde chegamos.

Sinto-me estranha ao pensar que eu poderei responder criminalmente ao ensinar meus filhos que a prática homossexual é pecado aos olhos de Deus. É controverso pensar numa sociedade que faz apologia a liberdade de expressão, que defende os direitos homossexuais, mas que criminaliza a exploração da identidade heterossexual. É uma antítese das grandes pregar o que a PL 122 defende. É, inclusive, uma ameaça à liberdade que eu, como cristã, tenho de EXERCER meus princípios que, diga-se de passagem, nunca se tornarão absoletos.

Eu sei separar identidade de comportamento e é isso que a bíblia me ensina. Eu sei respeitar um homossexual, mesmo o desaprovando em seu comportamento. Isso é cristianismo, isso é, ou devia ser, a base dos Direitos Humanos.

Michelly Nascimento Barreto

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Educação




A educação é um dos temas políticos em que há, no Brasil, maior divergência. Além de ser imensamente abordado na sociedade civil, este também é alvo de intensas discussões entre dirigentes municipais, estaduais e federais. Sabe-se que a educação é um direito de qualquer cidadão, porém questiona-se a qualidade dos professores que hoje atuam.

Há algumas décadas, a educação era privilégio das classes dominantes. Havia, sem dúvida, uma responsabilidade imensa, imposta pela família e pela sociedade, sobre àqueles que desfrutavam de uma sala de aula. Entretanto, o perfil de alunos, de professores e da sociedade em geral, mudou. O que antes era encargo exclusivo do aluno, de se esforçar, aprender e ter um desempenho favorável passou a ser dividido também, com os profissionais da educação.

Devido ao grande investimento do governo brasileiro em ampliar o acesso a educação, a qualidade da mesma, tornou-se questionável. Acontece que muitos professores, que não se capacitaram, estão sendo pressionados e exigidos intensamente. Esta certo que alguns poucos profissionais de qualidade, caem injustamente, na generalização. A cobrança de alunos, pais e da sociedade em relação à educação de qualidade pressupõe resultados favoráveis. Portanto, qualquer deslize, ou resultado não agradável será, sem dúvida, questionado pelos mesmos.

Não há como questionar a importância da capacitação e do investimento governamental na qualidade da educação. Isso certamente aliviará imensamente o descaso do aluno quanto ao aprendizado e a do professor quanto ao ensino

Embora este seja o discurso voraz de grande parte da sociedade, a política brasileira vem mostrando que a importância da educação não é tanta quanto a dada pelos cidadãos. Um exemplo disso é a postura adotada pelo Governo Federal na política de corte de gasto. 

Tenho minhas dúvidas quanto ao motivo do corte de aproximadamente R$ 1 bilhão na verba destinada à Educação, sendo que grande parte dos afetados seriam as Universidades. Quero acreditar que seja pelo simples fato da necessidade exigir, mas temo a tão sonhada Reforma Universitária, proposta pelo governo antecessor ao atual. Privatização das Universidades Federais pode ser um dos motivos pelos quais mantiveram gastos com publicidade e afins, em detrimento do tão valioso recurso destinado à Educação.

Minha mera e humilde opinião;
Obrigada.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Alicerce de areia


Uma sociedade disfuncional, caracterizada pela desvalorização humana, tem sido o alicerce da cultura pós-moderna. O discurso individualista fez com que muitos problemas sociais evidentes, passassem a ser encarados como características naturais do convívio coletivo, e de ínfimo significado para o todo. Somente a certeza de que não serão afetados, individualmente, já é o suficiente para que haja o descaso geral, da população e dos dirigentes.

Infelizmente essa realidade tem alcançado crianças, jovens e adolescentes, vítimas da quebra de valores familiares. Sendo que muitos deles ainda povoam as ruas das grandes cidades, fazendo de viadutos, pontes, praças e parques, um abrigo.

Contudo, o problema só é potencializado quando esta minoria, marginalizada, torna-se prejudicial ao resto da sociedade. Acontece que, muitos desses jovens, encontram no crime uma profissão, e nas gangues, uma família. Tudo isso decorrente da omissão e inércia do Estado e da sociedade, que deveriam por lei, ser responsáveis pelo cuidado e proteção dessas crianças. Retirá-los das ruas, como sabemos, é de extrema complexidade. O que poderia, por fim, ser uma tentativa dispendiosa e sem retorno qualitativo.

Por isso as políticas públicas devem reforçar a importância da manutenção da entidade familiar. Isso já auxiliaria, e muito, na diminuição da marginalidade infantil e conseqüentemente, interferiria no aumento da qualidade da vida social. Afinal, é da família o dever elementar, de cuidar e conduzir as crianças até a fase adulta.

Aos cristãos de plantão, um pedido sincero: intercedamos em unidade para que a situação mude.



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Florestas em pé, dinheiro no bolso!

              
                Durante as eleições à presidência do Brasil em 2010, um dos temais mais polêmicos foi a união da conservação ambiental ao desenvolvimento. Embora haja grande preocupação política, a efetivação do poder público quanto à fiscalização e monitoramento de qualidade ambiental ainda deixa a desejar. Um exemplo disso é a complexidade e grandiosidade das leis ambientais, que são referência mundial de proteção ambiental. Entretanto, a realidade ainda é antagônica à legislação protetiva, o enriquecimento e crescimento a qualquer custo ainda impera no modo de produção do país.
               Em contrapartida, todo ano surgem novas ONG’s de cunho estritamente ambiental. Essas lideram movimentos de combate ao desmatamento e ao desenvolvimento em detrimento dos recursos naturais. Porém tais organizações ainda são lideradas, na maioria das vezes, por grupos de estrangeiros e causam repúdio à sociedade brasileira.
               É de tal complexidade a mensuração da importância dada aos recursos naturais, que o interesse econômico de sua proteção ainda se confunde ao lucro. Áreas verdes em pé também estão se tornando fonte de renda e garantindo sua permanência.De fato, a preocupação com a manutenção dos recursos naturais é, em grande parte, por conta do lucro.
               Hoje, poucos países possuem grandes áreas verdes, o que fez com que essas áreas se tornassem um grande mercado. Contudo, a conservação das áreas ainda tem um grande desafio: vencer o modo de produção capitalista e destrutivo. Talvez assim, florestas em pé não sejam sinônimos apenas de lucro, mas sim de vida, ou melhor, de qualidade de vida.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Uma reflexão, por Marlene Barreto


No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galiléia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria. O anjo aproximando-se dela, disse: “Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!” Maria ficou perturbada... mas o anjo lhe disse: “Não tenha medo, Maria; você foi agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor lhe dará o trono do seu pai Davi, e ele reinará para sempre ... e seu Reino jamais terá fim”. (Evangelho de Lucas 1, versos 26-33)

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